Hoje me perguntaram se eu era de esquerda ou de direita e eu não soube responder.
Acho que para ter uma resposta fundamentada preciso de referências. Onde está o centro? Esquerda de quem? Direita de que ?
Em meio a ideologias flutuantes fico sem resposta.
quarta-feira, 17 de março de 2010
sábado, 13 de março de 2010
Falar de valores é algo, definitivamente, contraditório. O valor é agregado por nós, nada tem seu valor absoluto. Esse é o principal motivo que me faz ser apaixonada por publicidade. Encontrei esse site muito irado de propagandas digamos, assim... um pouco desapropriadas, mas geniais!
então, aí vai: www.desencannes.com.br
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quarta-feira, 10 de março de 2010
estrelas,
A estrela no céu: brilha, vaga. Por sua dimensão nos ilude e confunde.É um ponto de longe, mais um ponto de longe. De perto é grandioso, absoluto e de tão fascinante cega seus admiradores. Parece estar perto de um monte de outras estrelas que brilham tanto quanto ela e assim se misturam e parecem até iguais, de longe. Aparentemente sem profundidade se tornam insignificantes e pela certeza de estarem toda noite no céu, são esquecidas. Mas apesar de esquecidas elas brilham e apesar de não existirem mais elas podem ser vistas e admiradas. Estrelas são ilusão, eu estou falando de mim.
sexta-feira, 5 de março de 2010
Olhos da cidade
Olhos da cidade não perdoam. Olhos famintos que não deixam escapar nada, ninguém sai ileso, ninguém sai íntegro. Olhos de desprezo cruzam com os de desespero e, apesar de irmãos, não se reconhecem. Olhos cruéis de medo e desejo, olhos famintos. São olhares fatais e silenciosos que matam, sem dó, qualquer esperança. Olhos de desprezo são lindos, olhos lindos de dor. A beleza nada tem a ver com bondade, a beleza é externa e cruel. Olhos famintos pedem ajuda, mas os outros olhos não vêem. Olhos da cidade são sujos e são lindos quando sujos.
quarta-feira, 3 de março de 2010
Desamor
O amor é clichê. Tema de música, arranjo de flores, Sonho.Mas geralmente esquecemos de falar do cara que nos ensina o "amar" de verdade: O Desamor. É ele que nos conhece, crua e nua. Sem planos. Nos pega desavisada, sem chance de fingir, de omitir sentimentos. É no desamor que começamos a amar. É o sofrer sem medo; ou não: é descobrir que estar só é o amor mais complexo e divino. O amor intransitivo só é possível com o desamor. É no desenrolar desse fio que começamos a entender que amar não é saber. Amar é para poucos e para todos, não adianta aprender, e muito menos querer ensinar. É para os que não sabem amar, é para os que querem descobrir. Por que: amar sabendo não é amor.Estranho, não ? Mais entranho é descobrir que o "amado" é coadjuvante do amor. O amor é muito particular. Está na gente. Não está em ninguém além de você. O amor é seu: único, patético, presente, ausente, constantemente mutável; mutável, inconstante.
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